terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sonhos e Lições

São tantos sonhos desfeitos
Mas tantos  encomendados
Outros tantos são refeitos
Outros tantos desprezados
Outros parecem perfeitos
Não fossem equivocados

Em meio a tantos sonhos
Cada um conduz o seu.
Alguns desses tão risonhos
Outros assim como o meu,
Meio confuso e tristonho,
Foi um aborto, morreu.

Olhando bem para atrás,
Tudo que nasce tem fim.
A onda leva e traz,
A vida é bem assim.
Quando um sonho se desfaz,
Guardo a lição pra mim.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Projetar

É sem dúvida excitante,
um projeto pra nação
uma obra galopante
descritora do sertão
uma marca do Nordeste
vê se não tenho razão?

Uma porta bem aberta
com conexão segura
Patativa é na certa
eixo da nossa cultura
para todos o alerta
cordel é LITERATURA

.Antonia Albeniza Gomes

Um cordel para GED

Esse texto que eu li,
Muito tem pra informar.
Começa com a história,
Os fatos a registrar,
Detetives do passado,
Assim eu posso falar.

São eles historiadores
Informação a buscar
Ferrenhos pesquisadores
Narrativas a contar
Todos esses produtores
Documentos vão usar

E na hora da consulta
Biblioteca ou Museu
Até mesmo o rabisco
Que no papel escreveu
Se não for organizado
A informação se perdeu

Daí a necessidade
De tudo organizar
As versões de nossas vidas
Ciências delinear
E a verdadeira história
Todos vão recuperar

A rota dessa ciranda
Contorno delineou
Computadores surgindo
Tudo se modificou
Documentos digitais
Informação preservou.

Tudo isso aliado
Em proporção ideal
Por ter sido bem guardado
Em lugar especial
É tesouro encantado
Patrimônio nacional.

Adequa tempo e espaço
O financeiro também
Marchando nesse compasso
A informática vem
Tudo finda num abraço
Isso é o que convém.

Certamente o arcabouço
De toda a produção
A economia é o fosso
Pra essa operação
Um pouquinho de esforço
Parceria e comunhão

Essa é uma saída
Pra toda instituição
Ceder o banco de dados
Nessa colaboração
Pesquisador informado
C’ o documento na mão.

Compreender a História
E toda evolução
O Vale do Parnaíba
Pedaço dessa nação
Inscreveu a sua história
Na digitalização.

Se hoje alguma data
Em nada faz diferença
Amanhã aquela ata
Que marcava a sentença
Há o texto que retrata
E ali marca presença

Todo esse enunciado
Se alguém vai precisar
Será visto com agrado
Quando ele encontrar
Catalogado e guardado
Fácil de recuperar

Tudo isso organizado
Certamente valerá
Gerência de documento
O caminho vai mudar
Biblioteca ativada
Usuário lucrará

Se você ai quiser
A GED implementar
Hard, software e scanner
Objetos para usar
Discos óptico e placas
Vai ser preciso comprar

Depois dessa operação
Tudo, tudo vai mudar.
Melhor recuperação
O usuário terá
Sua administração
Pouco espaço ocupará.

Para essa estrutura
O material principal
Sistema base de dado
Que seja relacional
Também gestor de base
Banco dado textual.

Uma metodologia
Pra gestão estruturar
Sem muita burocracia
Precisa organizar
Com a tecnologia
Quatro etapa seguirá

Primeiro levantamento
Da base a informação
Segundo procedimento
Que sistema usarão
No terceiro seguimento
Pense e faça projeção

Nesse primeiro momento
Nós precisamos saber
Que tipo de documento
O usuário vai ler.
Com todo detalhamento
Fluxo estabelecer

Na segunda etapa vem
Toda aplicabilidade
Solução híbrida tem
Assegura integridade
Tenha cuidado também
Com toda legalidade

Tudo é interessante
Do sistema a informação
O preço é importante
Pra tomar a decisão
Benefício relevante
Leve em consideração

O caminho se desenha
Na hora da aquisição
Você agora se empenha
Lápis e papel na mão
Escolher o que convenha
Essa vai ser a função

A última etapa chegou
É hora de programar
Veja só o que faltou
Pra poder adaptar
O material que comprou
Em muito vai ajudar

Se tanta rima cansou
Já não dá para escutar
Me desculpe, por favor,
Estou a finalizar
Se o texto não agradou
Eu quero é me desculpar

São detalhes tão pequenos
Mas eu preciso dizer
Passei muitas horas lendo
E depois fui escrever
E todos em casa dizendo
O juízo vai perder.

Mas eu queria trazer
A GED para o papel
Algumas rimas tecer
Rebordar o meu cordel
Como se fosse pintando
O quadro com um pincel

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Deselegância

DESELEGÂNCIA
Das duas rosas quero tu, criança
Do violino todo explendor
Da tempestade quero tua fúria
Dos sentimentos quero teu amor.

Como personagem da tua história
O texto todo vou memorizar
E com a alegria de um grande palhaço
Ao mundo todo vou apresentar

Sejam teus versos amor e saudade
Com habilidade vou disseminar
Como amante vivo a fantasia
De algum dia poder te encontrar